segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A liberdade seria suficiente?

Estava me perguntando o que haveria de errado com o conceito de liberdade, tantas vezes evocado, muitas por motivos questionáveis, ou outras por nobres sentimentos. Quando eu era mais jovem achava esse o maior valor, aquele que resolveria todos os problemas do mundo. Hoje percebo que a liberdade é, sim, um valor caro e imprescindível ao mundo. Mas não é o principal, ou ao menos não o único, e tampouco pode estar solitária. Em alguns casos a liberdade permite ações perversas. Deve estar obrigatoriamente acompanhada pela igualdade e pela fraternidade, o triunvirato que orientou o ideário dos revolucionários franceses. Se cada um desses valores for aplicado isoladamente estará sujeito a ações equivocadas, mas se respeitados simultaneamente, com certeza serão radicalmente reduzidas as possibilidades de erro. Mas o maior valor, que inclui o "triunvirato francês" e muitos mais, e que tem sido não só sonegado por nossa civilização, mas principalmente desvalorizado, é representado por uma palavra que tornou-se lugar comum: o AMOR. Não falo aquele amor romântico entre duas pessoas. Quando falo amor me refiro ao amor universal, à compaixão ao que nos cerca. Em outra postagem escrevo mais sobre o assunto. Agora está bem tarde e tenho que dormir. Abraço!

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