quinta-feira, 26 de abril de 2007

Arrasa-quarteirão!

Notícia publicada no RS URGENTE dia 24 de abril, acessada hoje:
24/04/2007 A REFORMA DE YEDA: ÁREA AMBIENTAL É DEPREDADA

Sob protestos de servidores públicos, que lotaram as galerias da Assembléia Legislativa, foi aprovado hoje, por 40 votos a 13, o projeto da reforma administrativa do governo Yeda Crusius. O projeto cria três novas pastas – Relações Institucionais, Irrigação e Comunicação Social - e suprime atribuições de diversas secretarias. Além disso, institui funções honoríficas no gabinete da governadora (que beneficiarão o marido de Yeda, Carlos Crusius) e possibilita a criação de cargos de confiança e funções gratificadas turbinadas. A bancada do PT votou contra o projeto, alegando que a proposta não enfrenta a crise financeira do Estado, precariza os serviços públicos e cria um ambiente favorável para novas privatizações. Segundo o líder da bancada do PT, Raul Pont, a reforma não resolve nenhum dos problemas do Estado e cria muitos outros. Pont, citou o exemplo da área social. Duas pastas foram extintas: o gabinete de Reforma Agrária e a Secretaria do Trabalho.

O projeto estabelece mudanças drásticas na área ambiental. Ele transfere o gerenciamento das bacias hidrográficas da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) para a Secretaria Extraordinária de Irrigação. “Equivale a colocar a raposa para cuidar do galinheiro; afinal, a irrigação é apenas um dos vários usos da água”, criticou a deputada Stela Farias (PT), presidente da Comissão de Serviços Públicos. A política florestal também deixou de ser uma atribuição da Sema, passando para o controle da Secretaria da Agricultura. Além disso, retirou da Agricultura o controle do armazenamento de grãos, o que, segundo o deputado Elvino Bohn Gass (PT), abre as portas para a privatização da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (CESA). Das 42 emendas ao projeto do Executivo, apenas 15 foram apreciadas. As demais não foram sequer debatidas, gerando protestos da oposição e dos servidores públicos. Na avaliação do chefe da Casa Civil, Luis Fernando Zachia, a reforma trará “maior agilidade” para a gestão. Bem, na área ambiental, o significado dessa maior agilidade já está claro...

Escrito por Marco Weissheimer às 20h16
Notas: Comentário que deixei lá: "Quanto tempo ainda vai levar até que a sociedade peça o impedimento desse Collor de saias? Secretaria de Agricultura sem controle do armazenamento de grãos, mas com controle florestal? Secretaria do Ambiente sem controle dos recursos hídricos e controle florestal? Vai servir pra que, então? A política do casal Crusius há muito ultrapassou a barreira da irresponsabilidade, e seu legado será um estado arruinado, seco e degradado, isento de cultura e provavelmente com ALTÍSSIMA taxa de evasão escolar, o que repercute muito no futuro. Yeda não acaba somente com o presente do estado; destrói qualquer perspectiva razoável de futuro para nossos descendentes. Profundamente lastimável..."
Pode parecer pessimismo, mas não vislumbro um futuro glorioso para o RS nesse "Novo Jeito de Governar". A minha dúvida nesses casos nem está mais em se "é incompetência ou má fé", e sim se iremos suportar íntegros esse duro período que temos pela frente...

Um comentário:

Anônimo disse...

Meu Deus!!!! Que catástrofe!!! Pior que o dilúvio! É uma Roma incendiada!
O tal Zácchia é aquele dos "pardais arrecadadores", ñ? O cara que pregava a insubordinação civil. E é essa corja que esta no (des)governo!!! Estamos bem arranjados!
Bem bom o teu blog, Le. E por sinal, estas muito bem acompanhdao.. Já vi que o Marco é um dos que se faz presente. Parabéns!
Abraços
Maria Ivony